Para Jerónimo de Sousa a eventual eleição de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo não vai determinar as políticas da UE nem significa melhorias para o país.
Falando num almoço/comício em Alpiarça, no distrito de Santarém, o secretário geral do PCP afirmou que o povo conhece “experiências anteriores em que cidadãos nacionais assumiram responsabilidades na União Europeia e o país não ganhou nada com isso”.
“Pode-se eleger [o ministro das Finanças, Mário Centeno] para a presidência do Eurogrupo. A questão é saber quem é que vai determinar as políticas da União Europeia e não será um presidente, não será um homem. Quem decide são as instituições e as instituições actuais da União Europeia decidem não a favor dos povos nem dos países, mas a favor do grande capital e isso não se vai alterar seja qual for o resultado”, declarou.
Para o líder comunista, uma eventual eleição de Mário Centeno não altera “as opções nem os critérios que têm prevalecido na política orçamental da União Europeia, em si mesmo contrárias ao desenvolvimento do país e aos seus interesses”.
FG (CP 1200) com TSF