A destruição de vários muros na Rua do Giestal, em Soutelo, durante a madrugada desta segunda-feira, está envolta em mistério. Ninguém consegue explicar o que se passou e os motivos que levaram à destruição desses muros, alegadamente, feita por uma máquina giratória.
A verdade é que, hoje, passavam por aqueles caminhos os participantes do Vila do Conde /Peneda Gerês Extreme, em BTT, locais esses ‘escondidos’ e com visibilidade reduzida. Os moradores da zona confirmaram ter ouvido, “aquilo que parecia uma máquina”, por volta das três da manhã. As placas de toponímia de toda a rua foram também vandalizadas.
O presidente da Junta de Soutelo, Filipe Silva, não tem qualquer justificação para o que se passou mas tem uma certeza: “a destruição dos muros só pode ter sido feita com recurso a uma máquina”. Já à face da estrada nacional, junto do Santuário do Alívio, a paragem de autocarro apareceu, também, toda partida e Filipe Silva não encontra uma causa / efeito para o sucedido: “pode ser uma causalidade ter sido tudo na mesma noite”.
A protecção civil esteve no local, tendo vedado o acesso, mas ainda assim, os ciclistas não cumpriram com a proibição e usaram aqueles caminhos para continuarem a prova. A ‘desculpa’ prende-se com o facto da referenciação de GPS ‘obrigar’ a passar por ali e qualquer desvio poderia originar problemas aos participantes.
P.A.P. (CP 9420)