O Índice de Sustentabilidade Municipal (ISM) de Braga tem mantido entre 2020 e 2024 um desempenho “globalmente positivo”, com 36% dos indicadores já alcançados e 17% em trajectória ascendente, revela um estudo conduzido pelo CESOP da Universidade Católica Portuguesa.
O estudo, que mostra os principais indicadores do desempenho municipal, destacando a evolução da cidade no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), bem como os desafios e oportunidades identificados para o futuro, demonstra que naquele período “um crescimento contínuo” nos indicadores de sustentabilidade, passando de 64,2% em 2020 para 69,3% em 2024.
Apresentado esta segunda-feira pela investigadora Joana Abreu, em reunião do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável (CEDS), o documento mostra ainda que estes resultados “revelam uma melhoria significativa nos indicadores socioeconómicos, como a redução da desigualdade de rendimentos, o crescimento do ensino superior e a diminuição do desemprego”.
A tendência de crescimento do ISM sugere que, caso se mantenha esta evolução, Braga “poderá atingir uma pontuação elevada até 2030, consolidando-se como um município sustentável e inovador”.
“O compromisso com a melhoria contínua e a aposta em parcerias estratégicas serão fundamentais para acelerar a transição para uma cidade mais equilibrada e resiliente”, afirma a investigadora.
Presente no encontro, que reuniu representantes institucionais, académicos e especialistas na área, o presidente do CEDS, Pedro Norton de Matos, sublinhou a importância do Conselho como um espaço de diálogo e acção para a implementação de políticas sustentáveis no concelho.