A Direcção da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social/UDIPSS-Braga esteve reunida, nas últimas horas, com as IPSS-s e coordenadores locais de Acção Social de Terras de Bouro e Vila Verde. Em ambos os casos, foram abordados temas de interesse comum para todos os que trabalham nesta área e prestam serviços aos idosos e às crianças, “contribuindo, assim, para aquela que é a economia social de expressão bem significativa nos Municípios”.
Em nota enviada à nossa redacção, aquele organismo acentua que “foram dados esclarecimentos relativamente às questões colocadas pelas IPSS, sendo de realçar que foi uma preocupação global das Instituições o reforço do papel da CNIS, representada pela UDIPSS em relação às IPSS”.
Na mesma comunicação, a UDIPSS-Braga vinca que, “de um modo geral, foram expostas situações diversas, relacionadas com a gestão corrente, ganhando particular relevância a apreensão que existe em relação ao futuro das IPSS e à sua sustentabilidade financeira. Sobretudo em Terras de Bouro, e tendo em conta o abaixamento da natalidade, fica difícil manter as respostas sociais, nessas áreas, sendo de considerar que pela desertificação o internamento e o apoio domiciliário acabam, nalguns casos, por se tornar insustentáveis”.
De resto, vinca, “as comparticipações e os acordos de cooperação foram objeto de uma avaliação, dentro da perspetiva anteriormente abordada. O pagamento do IVA e o seu reembolso de apenas cinquenta por cento, no caso de obras de raiz, requalificação e ampliação das instalações, e porque se trata de instituições sem fins lucrativos, mereceu a concordância absoluta que devia ser 100%. Sentiu-se a necessidade de se adequar os acordos de cooperação à capacidade instalada. As visitas de acompanhamento e de inspeção mereceram reflexão. Também se aflorou a idade limite em creche”.
A fechar relata que “foi alertado para a necessidade de ser feita uma gestão muito rigorosa dos recursos, assente numa visão empresarial e sem se perder de horizonte uma estratégia da solidariedade, na acção”.
Carlos Machado Silva (CP 3022)