A JSD fez um cartaz em grafismo ‘soviet-chique’ em que Mário Nogueira aparece com o uniforme de José Estaline.
O texto que encima o cartaz é “Isto Stalin(do) está”. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, também aparece na fotomontagem, como se fosse uma marioneta. Em comunicado, a JSD acusa o “governo protocomunista” de, a propósito dos contratos de associação com os colégios privados, nunca ter querido “decidir em função do bem público” e pretender “tão só e apenas fazer boa figura nos exames trimestrais perante o corporativismo sindical”.
A JSD chega a esta conclusão perante a “recusa do governo em pedir um estudo profundo e rigoroso sobre os custos de funcionamento dos diversos sistemas, em função do caráter estatal e não estatal, dos diversos ciclos de estudo e da região do país”.
A organização juvenil do PSD põe em causa o número avançado pelo governo, segundo o qual o custo de cada turma no ensino público é de 54 mil euros. “A JSD considera que este número é irrealista uma vez que o custo de funcionamento de uma nova turma não se esgota na contratação de dois professores, pois implica sempre um aumento de outros custos no funcionamento e manutenção da escola (água, luz, obras, etc.)”. Defende a JSD que “era muito importante que este governo parasse de mentir aos portugueses e assumisse os custos reais das suas opções”.
Os jovens sociais-democratas sugerem ao governo “uma forma séria de fazer política”, o que “implicaria que o governo assumisse, nas suas contas, os custos para a nossa já periclitante Segurança Social, com o subsídio de desemprego dos milhares de professores que perdem os seus postos de trabalho. Quantos milhões serão gastos? E quantos milhões mais custará rasgar os contratos de associação que o governo decidiu incumprir? Nunca é demais relembrar a este governo protocomunista que os fundos públicos não são um saco sem fundo”.
Fonte: Sol