A Rede de Percursos Pedestres de Braga, um projecto que abrange as 37 freguesias do concelho, terá 280 km logo que sejam criados 19 novos percursos e recuperados ou adaptados cinco já existentes tem 280 km de extensão. O projecto “visa aproveitar o enorme potencial ambiental que o concelho dispõe”, afirma Ricardo Rio.
Ao todo são cerca de 280 km sinalizados e que se pretende que sejam homologados pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. O percurso, apresentado esta terça-feira pela autarquia, inclui passagem por 194 pontos de interesse patrimonial, 174 pontos de interesse ambiental e 27 parques verdes e de merendas.
A implementação desta rede de percursos, a maior a nível nacional, terá impactos importantes a nível ambiental, turístico, do desenvolvimento local, da divulgação e preservação do património e na qualidade de vida dos cidadãos, contribuindo para a prossecução de um conjunto de objectivos específicos no domínio do Ambiente, Turismo, Desenvolvimento Local, Património e Qualidade de Vida.
A rede de percursos foi estruturada numa lógica de complementaridade ao nível do território abrangido, da dificuldade e extensão dos percursos, bem como das temáticas abordadas. Os percursos estão agregados em quatro temáticas: ‘Cidade e Natureza’, ‘Montes e Vales’, ‘Evocando as Vias Romanas’ e ‘Rios’, dirigindo-se a três públicos-alvo distintos (turistas, passeantes locais e caminhantes desportivos).
Segundo Ricardo Rio, presidente de Braga, este é um projecto que “visa aproveitar o enorme potencial ambiental que o concelho dispõe”. “Esta rede é um excelente contributo para colocar a natureza ao serviço da qualidade de vida da população enquanto espaço para desenvolvimento de actividades, para o lazer, para o desporto, dinamização económica e promoção turística”, afirmou.
“Este é um activo riquíssimo que Braga tem e quenão se pode deixar de potenciar”, sublinha Rio.
“Nestes 280 km estamos a tratar o que temos de melhor, sempre tendo em consideração as componentes da segurança e da informação. Passo a passo queremos efectuar melhoramentos para que os percursos possam ser certificados e tenham outra divulgação a nível nacional e internacional”, afirma.
Altino bessa, vereador do Ambiente, salienta, por seu turno, que o objectivo passa por contribuir para “a manutenção e estabilidade dos sistemas naturais e rurais, mas também para a sua valorização, promovendo o usufruto do território e promovendo que esse usufruto ocorra de forma sustentável”.
Os custos para a implementação total do projecto estão estimados em cerca de 270 mil euros, estando o município a procurar obter financiamento comunitário para a sua concretização. Entretanto a implementação será feita de uma forma gradual, de acordo com prioridades que estão definidas em conjunto com as juntas de freguesia.