A líder da Frente Nacional de França, Marine Le Pen, foi a primeira a reagir, feliz com o resultado do referendo no Reino Unido que chumbou a continuação da ‘ilha’ na União Europeia (UE), por quase 60 por cento dos eleitores.
“Vitória da liberdade! Como eu pedi por muitos anos, devemos realizar um referendo igual em França e nos outros países da União Europeia”, escreveu Le Pen na sua conta oficial do Twitter.
“O Reino Unido iniciou um movimento que não vai parar”, disse a líder da Frente Nacional. Discurso esse em que se mostrou convencida de que “começou o movimento para da União Europeia” como a conhecemos neste momento, disse ainda Le Pen.
Também na Holanda começam a ouvir-se vozes a favor de um referendo, que até já tem nome: ‘Nexit’.
O líder de extrema-direita, o deputado Geert Wilders, também exigiu que os holandeses decidam o futuro do país. “O povo holandês merece um referendo. Por isso, o Partido da Liberdade exige um plebiscito sobre a saída da Holanda da União Europeia”, avançou Wilders.
“Queremos estar a cargo do nosso país, queremos o nosso próprio dinheiro, as nossas fronteiras e a nossa política de imigração. Se eu fosse primeiro-ministro, teríamos um referendo na Holanda sobre a saída da União Europeia. Que o povo holandês decida”, protestou.
Finlândia, Dinamarca e Hungria podem seguir o mesmo caminho e pedir também um referendo.
FG (CP 1200) com Sol
Foto: “Saímos” [da EU] diz a capa do Mirror
