Carlos Almeida, vereador do PCP na autarquia bracarense, esteve esta quinta-feira em contacto com os trabalhadores da Câmara e empresas municipais de Braga, que esta sexta-feira cumprem a greve nacional convocada pelo STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local.
Os comunistas tomaram uma vez mais posição pela aplicação da jornada de 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores do universo municipal.
No comunicado distribuído aos trabalhadores, o PCP lembra que, depois da entrada em vigor da lei que veio repor as 35 horas na Administração Pública, “há ainda caminho a fazer, uma vez que os trabalhadores da autarquia com contrato individual de trabalho continuam a cumprir as 40 horas semanais”.
Carlos Almeida acusa a maioria PSD/CDS no executivo municipal de estar a “discriminar” estes trabalhadores, recordando que a equipa liderada por Ricardo Rio, que “não hesitou na aplicação das 40 horas em todo os serviços municipais, apoiando a medida do anterior governo, sempre se escusou a negociar com os representantes dos trabalhadores um Acordo Colectivo de Entidade Empregadora Pública (ACEEP), que permitiria a aplicação das 35 horas a todos os trabalhadores, sem excepção”.
O PCP lembra que, em reunião de Câmara, Carlos Almeida propôs a celebração do ACEEP, mas PSD e CDS chumbaram a proposta, assim como em reunião da Assembleia Municipal, os eleitos comunistas propuseram a aplicação das 35 horas a todos os trabalhadores, independentemente do vínculo, mas PSD, CDS e a maioria dos presidentes de junta de freguesias (eleitos pelo PSD e PS) t chumbaram.
“Perante este quadro, o PCP manifesta a sua total solidariedade com todos os trabalhadores do município de Braga que amanhã, dia 29, entrarão em greve contra as discriminações, pela aplicação das 35 horas em todos os serviços municipais.
FG (CP 1200)