A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a todas as pessoas que tencionam viajar para o estrangeiro que verifiquem se estão vacinadas contra o sarampo e, se não for o caso, que o façam por uma questão de precaução.
Aconselha-se aos viajantes que, “preferencialmente quatro a seis semanas antes da viagem”, verifiquem o seu boletim de vacinas e que se vacinem, se necessário, aconselha a sub-directora-geral da Saúde, Graça Freitas, em comunicado divulgado esta segunda-feira.
“O sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave ou mesmo a morte. É evitável pela vacinação e está, há vários anos, controlado em Portugal, uma vez que a grande maioria das pessoas está protegida por ter sido vacinada ou por ter tido a doença”, acrescenta a médica.
“Continuam a ocorrer surtos/epidemias de sarampo na maioria dos países europeus e no continente americano, em crianças e adultos (com hospitalizações e mortes)”, sendo a doença frequente em muitos países de África e da Ásia.
“Se vai viajar ou participar num evento internacional, em Portugal ou no estrangeiro, pode estar em risco de contrair sarampo”, lê-se na nota.
A responsável alerta que “em viagens internacionais e em eventos onde se encontram cidadãos de vários países existe o risco de pessoas não protegidas contraírem sarampo através do contacto com pessoas doentes ou em período de incubação da doença”.
A DGS considera que estão protegidas contra o sarampo as pessoas que tiveram a doença ou que, com menos de 18 anos de idade, foram imunizadas com duas doses da vacina (VASPR2); no caso de terem 18 ou mais anos de idade, basta uma dose de vacina contra o sarampo (VAS3 ou VASPR).
A vacinação é grátis nas unidades do Serviço Nacional de Saúde. Em caso de dúvida, ligue para a Linha Saúde 24, através do número 808 24 24 24.
Fonte: Lifestyle