Os frequentadores dos bares da Sé de Braga continuam a incomodar os moradores. Mas a Câmara diz que tem fiscalizado e não recebeu queixas.
“A anarquia, a falta de fiscalização e a ocupação selvagem do espaço fronteiro à Sé de Braga, por alguns ‘bares’ e ‘esplanadas’ tornam a vida difícil aos moradores. É, pois, necessário que a Câmara de Braga intervenha e tome uma atitude!.”
A frase crítica é da Associação de Moradores da Sé, que se queixa, ainda, da falta de arrumação dos móveis das esplanadas, o que – salienta – “faz com que este martírio se prolongue até de manhã com os passantes a sentarem-se e a arrastarem cadeiras e a conviver em livre botelhão”.
E acrescenta: “Esta situação para além de concorrência desleal para com quem cumpre a lei, transforma as ruas numa esplanada continua e o ruído é de tal forma elevado que é uma questão de saúde pública para os residentes”. O organismo – recorde-se – manifestou-se contra o alargamento, durante o verão, dos horários dos bares.
Ao PressMinho, o vice-presidente da Câmara, Firmino Marques garantiu que “não tem havido queixas” e que ainda, há dias, esteve reunido com a PSP e a Polícia Municipal (PM), de quem recebeu a informação de que a zona está a ser fiscalizada e os comerciantes cumprem os horários.
“Como prometemos, a PM tem atuado nas zonas onde há bares noturnos e o mesmo tem feito a PSP”, frisou.
O autarca diz que “o sossego dos moradores é uma preocupação constante”, mas entende ser necessário “conciliar” os vários interesses em presença, salientando, ainda, que a zona da Sé é frequentada por muitos bracarenses, mas também por forasteiros e turistas.
Luís Moreira (CP 8078)