Quatro mortos, entre eles dois portugueses, e 50 feridos é o resultado do acidente desta sexta-feira com o comboio ‘Celta’ que fazia o trajecto ligação Vigo e o Porto. Uma das vítimas mortais é o maquinista, de nacionalidade portuguesa. A maioria dos feridos são portugueses e peregrinos asiáticos de regresso de Santiago de Compostela
A composição descarrilou cerca das 08h30, à entrada da estação de O Porriño (Pontevedra), com 69 passageiros a bordo.
Segundo o secretário -geral do Eixo Atlântico, Xoan Mao, e com base em informações prestadas pela Renfe, empresa que gere as infraestrututras ferroviárias em Espanha, o acidente afectou a primeira carruagem do comboio da CP que descarrilou ainda por razões desconhecidas.
Segundo Mao, citado pela Rádio alto Minho. entre os feridos encontram-se sobretudo portugueses e vários estrangeiros, sobretudo asiáticos, que se presume sejam peregrinos de regresso de Santiago do Compostela ou turistas de visita à região galega, segundo Mao, citado pela Rádio alto Minho.
A CP, em comunicado, já reagiu ao acidente, lamentando “profundamente as duas vítimas mortais deste acidente e endereça os mais sentidos pêsames às famílias”. O presidente da CP, Manuel Queiró, encontra-se a caminho do local do acidente para acompanhar a evolução desta situação.
Em 2012 o número de passageiros rondava os 28.300, no ano seguinte, era superior a 30 mil, em 2014, fixou-se nos 56.700 passageiros e, em 2015, aumentou 27%, com 72.300 pessoas a viajar” no ‘Celta’.
Desde Novembro de 2014 que o ‘Celta’ conta com automotoras 592.200 que lhe permitem atingir uma velocidade máxima de 140 quilómetros por hora (contra os 120 anteriores) e possuem freio electropneumático
A Linha do Minho integra o corredor Eixo Atlântico e a concretização do projecto de modernização é considerada “relevante” para a ligação da rede ferroviária nacional a Espanha, nomeadamente na ligação a Vigo, que permite o aumento da capacidade exportadora de mercadorias do país.
FG (CP 1200)