“A nossa diversidade não é uma fraqueza. Ainda é e vai permanecer sempre uma das nossas principais forças”, declarou Obama ao discursar no Pentágono, um dos alvos dos atentados do 11 de Setembro de 2001, que provocaram cerca de 3.000 mortos, a maioria em Manhattan, Nova Iorque.
“A Al-Qaida e o grupo Estado Islâmico sabem que nunca poderão vencer uma nação tão forte como a América e, assim, tentam aterrorizar esperando que o medo nos coloque uns contra os outros”, prosseguiu.
Numa alusão indireta às controversas declarações do candidato republicano Donald Trump, Obama recordou que foram as pessoas “vindas de todos os cantos do mundo, de todas as cores, de todas as religiões” que fizeram aquilo que é hoje o país”.
“Esta é a América que foi atacada nessa manhã de setembro. Esta é a América à qual devemos permanecer fiéis”, sublinhou.
O Presidente norte-americano tem denunciado com veemência e por diversas ocasiões a retórica do candidato republicano à Casa Branca.
Na sequência do tiroteio de San Bernardino (Califórnia) em Dezembro, o milionário propôs a proibição temporária da entrada de todos os muçulmanos em território dos Estados Unidos.
Desde os atentados do 11 de Setembro “a ameaça evoluiu”, disse ainda o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
“Os terroristas procuram com frequência promover ataques numa escala mais reduzida, mas que permanecem mortíferos”, acrescentou, numa alusão aos atentados de Boston, San Bernardino ou Orlando.
Às 08h46 (13h46 em Lisboa), a hora em que o primeiro avião comercial desviado embateu numa das duas torres do World Trade Center, em Nova Iorque, o Presidente norte-americano cumpriu um minuto de silêncio no gabinete oval da Casa Branca, sem a presença dos média.
Fonte: TSF