A Câmara de Braga analisa esta segunda-feira, em reunião de executivo, uma nova proposta a celebrar com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e a Movijovem que prevê a atribuição da gestão da Pousada da Juventude à autarquia pelo prazo de 30 anos. A autarquia compromete-se com a realização das obras de reabilitação do imóvel – a intervenção conta com um investimento na ordem dos 900 mil euros e o concurso público será brevemente lançado.
A exploração do equipamento, situado na rua Santa Margarida e integrado na Rede Nacional de Pousadas da Juventude, será da responsabilidade da InvestBraga, empresa municipal vocacionada para a dinamização económica.
Face à proposta de protocolo anteriormente aprovada, no 10 de Dezembro de 2015, a Movíjovem propôs a diminuição do prazo de exploração (de 40 para 30 anos) e, como consequência do atraso na respectiva análise, determinou-se uma data diferente para a transmissão dos vínculos laborais dos trabalhadores afectos à Pousada da Juventude de Braga, (que se transmitem até ao dia 31 de Março de 2017, em vez de 30 de Junho de 2016),
Considerando a “importância estratégica” da existência de um equipamento como uma Pousada de Juventude no Concelho de Braga e a “degradação verificada nas actuais instalações, que obrigam à necessidade de recuperação da mesma e a uma adequação aos padrões de conforto actualmente exigidos”, a recuperação das instalações, defende Ricardo Rio, “permitirá disponibilizar aos jovens e associações juvenis um equipamento de elevada qualidade e conforto”.
As futuras instalações da Pousada de Juventude albergarão também as instalações de um Centro de Juventude ao serviço de toda a população e serão dotadas de auditório polivalente, salas de reuniões e espaços de formação.
O município pretende-se rentabilizar um equipamento que actualmente não reúne as condições necessárias ao desempenho das funções para as quais se encontra vocacionado. “A requalificação e dinamização do espaço permitirão que Braga tenha um grande alcance em termos de atractividade e acolhimento de jovens, fazendo assim face ao volume de actividades que se realizam no território”, defende a autarquia.