Esta acção de protesto tem como fim a reposição do valor integral de pagamento das horas extraordinárias, a exigência de um novo concurso de admissão de enfermeiros e a inclusão no Orçamento de Estado de medidas que permitam uma negociação salarial com os enfermeiros.
A greve de 48 horas, que acontece dias antes da apresentação do Orçamento Geral do Estado, é a resposta desta estrutura sindical ao recuo do Governo no que toca às 35 horas semanais de trabalho para os enfermeiros.
Em declarações à imprensa, Carlos Martins, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros, afirma que “acabou o estado de graça da Geringonça para os enfermeiros”.
Para além das exigências de reposição salarial do valor das horas extraordinárias, os enfermeiros exigem “a abertura imediata do concurso nacional das ARS”. Este concurso visa a admissão de dois mil enfermeiros.
O sindicalista exige que no próximo Orçamento do Estado esteja prevista “a possibilidade de negociação das progressões salariais”.
A greve nacional dos enfermeiros é antecedida pela concentração de dirigentes no dia 7 de Outubro.