O Tribunal Coletivo de Braga inicia dia 17 de outubro o julgamento de um casal que traficava drogas no estabelecimento prisional. Ele estava preso. Ela, a companheira, levava-lhe drogas, a seu pedido, para ele vender a outros reclusos. Uma denúncia tramou-os, já que a PJ/Braga descobriu o ‘esquema’. E vão ambos ser julgados.
Em meados de 2014, a Joana, então com 26 anos, natural de Famalicão, mas residente em São Lázaro, Braga, começou a levar drogas ao Filipe, de 30 anos, com as mesmas coordenadas geográficas de origem, durante as visitas que lhe fazia ao estabelecimento prisional.
O homem, que ficou detido até setembro de 2015, vendia o produto a outros reclusos, que tinham três métodos de pagamento: em numerário, em depósito ou em transferência bancária. O NIB (Número Interbancário) era dado pelos ‘clientes’ a familiares que faziam o depósito ou a respetiva transferência bancária.
A PJ, que recebera uma denúncia sobre uma alegada rede de tráfico na cadeia com outros homens, detetou, pelo menos, três casos em que foram transferidos dinheiros para uma conta do Filipe, num banco em Viana do Castelo.
Luís Moreira (CP 1200)