O julgamento do caso dos cortes de pinheiros nos baldios de Valdosende, em Terras de Bouro, começou esta qurta-feira, no Palácio da Justiça de Braga. Em perspectiva estava um eventual acordo, mas as duas partes desavindas não chegaram a acordo
.Segundo apurou O Amarense & Caderno de Terras de Bouro, os dois advogados, José Dantas e Machado Vilela, ainda dialogaram, antes do início do julgamento, mas devido à questão da gestão e do usufruto dos terrenos baldios, não foi possível acordar a proposta avançada por Manuel Cerqueira, o responsável pelo Conselho do lugar de Vilar a Monte.
O juiz do caso, João Paulo Pereira, sugeriu uma ida ao local, entre as partes desavindas, que se realizou há duas semanas ainda sem presença do magistrado, mas com os litigantes.
A actual acção judicial foi movida pelo presidente dos Baldios de Vilar a Monte, Manuel Cerqueira, alegando que o Conselho de Baldios de Pardela terá “mandado cortar cerca de 1.800 pinheiros e alguns ainda muito pequenos”. Mas o visado, Arantes Dias, tem vindo a desmentir e acusa Manuel Cerqueira “de ter feito três cortes ilegais só este Verão”.
Diz Arantes Dias que os cortes de pinheiros em Valdosende repetiram-se, motivando várias chamadas da GNR da Vila do Gerês, que conseguiu sempre manter a ordem pública na zona, apesar dos ânimos exaltados e das acusações mútuas.