O tribunal de Vila Verde sentenciou, esta quarta-feira, com oito meses de pena de prisão, suspensa, Joaquim Magalhães Barroso, proprietário de uma escola de condução vilaverdense acusado de “homicídio por negligência e não prestação de auxílio à vítima” a um idoso atropelado mortalmente pela viatura conduzida pelo arguido.
O proprietário da escola de condução Bela Vista, estava acusado de atropelar mortalmente o idoso, em 2012, quando seguia em excesso de velocidade, uma contra-ordenação grave, que é sancionada com a inibição de conduzir durante um período de seis meses.
O tribunal considerou ainda, que, além da pena de prisão suspensa e a inibição de conduzir, o arguido tem também de entregar 1500 euros, no prazo máximo de três meses, aos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, “que tanto se sacrificam para ajudar as vítimas de acidentes rodoviários”.
Durante a leitura da sentença foi também proferido que o testemunho de José Lopes, amigo de Joaquim Barroso, não tinha sido “levado em conta” para a decisão do tribunal, uma vez que não houve vestígios de álcool no sangue da vítima, no dia do acidente.
Relembre-se que José Lopes referiu, durante o seu testemunho, que conhecia a vítima, Egídio Soares, há cerca de 45/50 anos, acrescentando que o idoso “estava frequentemente embriagado, na beira da estrada” e “se atirava de qualquer maneira aos carros”.