A família do jovem afogado anteontem no rio Homem, durante uma fuga à GNR, depois de um assalto ao Café Cruzeiro, na freguesia da Lage, vai processar a GNR de Vila Verde.
André Filipe Moreira Rato, de 27 anos, que era casado e tinha duas filhas, de cinco e dois anos, morador na Urbanização das Parretas, em Braga, morreu afogado na quinta-feira de manhã, na Ponte Nova, em Loureira, Vila Verde, em circunstâncias ainda por esclarecer.
O funeral realiza-se este sábado à tarde, em Braga, com missa de corpo presente, na Igreja do Pópulo, seguindo-se o seu funeral, no Cemitério Municipal de Monte de Arcos, em Braga.
Os trabalhos fúnebres estão desde ontem a cargo da Funerária da Loureira, de Vila Verde.
Quanto aos dois outros suspeitos, Fernando Malheiro (o ‘Férnas’), de 22 anos, residente no Monte do Castelo, em Barbudo, está a monte, encontrando-se internado no Colégio de São Caetano, em Braga, um menor de 15 anos, o conhecido ‘Paulinho’, natural de Prado.
Segundo adianta a edição deste sábado do Jornal de Notícias, a viúva, Cristina Barbosa, que é natural de Vila Verde, esteve ontem à tarde na Polícia Judiciária de Braga e anunciou que a queixa está a ser preparada com base em testemunhos e outros elementos já recolhidos.
PJ AVERIGUA FACTOS
Cristina Barbosa afirmou que “a PJ garantiu-me estar a fazer tudo para apurar a verdade”, já depois de se ter deslocado ao Departamento de Investigação Criminal de Braga da PJ.
Beatriz Eusébio disse que o filho “conhecia muito bem aquela zona do Rio Homem desde criança e ninguém acredita que morresse assim afogado, até por saber nadar muito bem”.
O Vilaverdense confirmou com o pai e o irmão mais velho de André Filipe Rato, respectivamente, Joaquim Rato e Daniel Silva, o propósito dos familiares avançarem com uma queixa criminal contra a GNR de Vila Verde, alegando que “algo não esteve bem”.
Joaquim Rato diz que “o meu filho morreu por interferência de alguém, de alguma forma o mataram, porque aquilo ali é baixinho e toda a gente sabe que ele nadava muito bem!.
Daniel Silva, de 38 anos, afirmou a O Vilaverdense “estarmos todos revoltados porque não houve uma única tentativa de reanimação ao meu irmão e se isto fosse como diz a GNR”.
O Comando Territorial da GNR de Braga já fez saber que não vai comentar as afirmações da família de André Rato e a PJ de Braga não referiu nada sobre o curso das investigações.
CMS (CP 3022) com JG