Um simulacro de um acidente entre uma carrinha e uma mota foi um dos pontos altos do encontro entre socorristas e ex-socorristas da Cruz Vermelha de Amares, que decorreu este domingo de manhã. Depois de uma pequena cerimónia de boas-vindas onde foi projecto um filme lembrando os 30 anos da instituição, o Largo Gualdim Pais encheu-se de pessoas para assistirem ao vivo ao simulacro que permitiu conhecer o dispositivo de meios existentes na Cruz Vermelha de Amares.
Uma ocasião que o Coordenador António Brandão aproveitou para ir explicando aos presentes, os procedimentos que estavam a ser tomados, sensibilizar para a postura a ter perante acidentes e recordar o socorro noutros tempos. Para o dia 28 de Dezembro, data em que se comemoram os 30 anos, está reservado um programa de comemorações.
O acidente projectou uma vítima, a que seguia de mota, para dentro de um campo e a condutora da viatura teve necessidade de ser desencarcerada. A simulação serviu, também, de treino para novos e menos novos socorristas testarem e porem em prática os seus conhecimentos. Antes, no salão nobre da instituição, o presidente da delegação de Amares da Cruz Vermelha, Mário Mendes, lembrou os 270 voluntários que já passaram por aquela casa, nos trinta anos de vida.
“Uma das nossas finalidades é socorrer o próximo a troco de nada”, começou por dizer para lembrar o papel que a Cruz Vermelha tem nas guerras e “isso cria empatia junto das pessoas que estão mais próximas de nós”. A delegação de Amares é uma referência distrital, “está na linha da frente do socorrismo. É uma organização que procura crescer todos os anos”.
O Coordenador, António Brandão, na Cruz Vermelha desde o primeiro dia, recordou “as muitas histórias, os muitos sorrisos e algumas lágrimas” destes 30 anos. “Mas valeu a pena porque fomos crescendo. Hoje tem mais de mil metros quadrados de instalações. No primeiro ano fizemos 13 mil quilómetros, hoje fazemos 30 mil por mês, transportamos mais de mil doentes e temos mais de cem emergências mensais.
Aos ex-socorristas pediu para que “não se encostem nos cantos dos cafés, há lugar para vocês aqui, na parte organizativa e associativa. As vossas histórias irão ajudar, com certeza, quem cá anda”.
Para Dezembro, ficam então reservadas mais actividades comemorativas das três décadas da delegação da Cruz Vermelha de Amares.
P.A.P. (CP 9420)