Entre 3 de Fevereiro e 14 de Março decorre a apresentação de propostas para a XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira. A bienal de arte mais antiga do país regressa no próximo ano sob o tema ‘Da Pop Arte às Trans-Vanguardas, Apropriações da arte popular”, que reveste o choque tecnológico que temos vindo a atravessar, conseguido pelo acumular do saber através dos séculos e pela identidade das nossas populações.
O concurso é destinado a artistas de todo o mundo, sendo que cada concorrente tem de apresentar, para além das obras a concurso, um portfólio da sua carreira artística, um currículo completo, uma memória descritiva sobre a integração da sua proposta no contexto do tema proposto e o conceito do trabalho.
É dada preferência às obras que reflictam a cultura e tradição do país de origem dos artistas concorrentes, numa interpretação contemporânea.
Segundo coordenador artístico e cultural da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Cabral Pinto, “esta aposta tem como objectivo estabelecer um diálogo mais enriquecedor entre os concorrentes e o público em geral”.
Na sua 19.ª edição (15 de Julho a 16 de Setembro 2017) o certame mantem o formato adoptado desde a primeira Bienal (1978), um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com o Ensino Superior das Artes a nível Europeu.
O evento envolve assim: concurso internacional, representações de universidades, escolas superiores e politécnicos das áreas artísticas, com apresentação dos departamentos de investigação artística e as produções de alunos e professores, artistas convidados nacionais e estrangeiros com curadorias nacionais e internacionais, artistas homenageados, espectáculos, conferências e debates, ateliers e workshops, visitas guiadas, entre outros.
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