O PS de Vila Verde volta a insistir que há oito pontos do contrato de recolha de lixo que não estão a ser cumpridos respondendo ao que o Presidente da Câmara disse sobre este assunto levantado, anteriormente, pelo vereador Socialista, José Morais.
“O presidente de Câmara, não tendo resposta política para o incumprimento nestes 8 pontos, vem responder apenas a um deles e termina acusando a oposição de só falar mal do concelho”, acrescentando a nota enviada pelo vereador socialista que “mesmo no ponto que responde, dizendo que o consórcio Ecorede / Rede Ambiente cumpriu com o fornecimento dos 75 contentores subterrâneos, o presidente da Câmara falta à verdade” dando depois alguns exemplos.
Por isso para José Morais “a questão mantém-se: Porque é que o presidente da câmara não obriga o consórcio Ecorede / Rede Ambiente a cumprir o contrato que celebrou com a autarquia num negócio de cerca de 5 Milhões de euros? Que motivos o levam a calar-se perante tão evidentes atropelos contratuais que prejudicam o concelho de Vila Verde e os vilaverdenses?”.
NOTA NA ÍNTEGRA
1. No exercício das minhas funções como vereador eleito tornei hoje público um conjunto de incumprimentos contratuais do consórcio Ecorede / Rede Ambiente, a quem a Câmara de Vila Verde entregou o serviço de recolha de lixo, num negócio de cerca de 5 Milhões de euros;
2. Enunciei 8 pontos do contrato de recolha de lixo que não estão a ser cumpridos;
3. O Presidente de Câmara não tendo resposta política para o incumprimento nestes 8 pontos, vem responder apenas a um deles e termina acusando a oposição de só falar mal do Concelho;
4. Mesmo no ponto que responde, dizendo que o consórcio Ecorede / Rede Ambiente cumpriu com o fornecimento dos 75 contentores subterrâneos, o Presidente da Câmara falta à verdade;
5. O contrato de recolha de lixo foi celebrado em Dezembro de 2013. Até Dezembro de 2014 o consórcio Ecorede/Rede Ambiente deveria ter fornecido os 75 contentores, conforme consta de forma clara no caderno de encargos. No site da Câmara Municipal, há uma notícia com data de Junho de 2016 que refere que nessa data o consórcio Ecorede/Rede Ambiente estaria a iniciar a instalação do primeiro de mais 37 contentores subterrâneos (ver documentos anexos). Perante estes factos indesmentíveis, conclui-se que ou o Presidente da Câmara ou não sabe fazer contas ou não sabe o que o site da autarquia publica;
Resumindo:
A questão mantém-se: Porque é que o presidente da câmara não obriga o consórcio Ecorede / Rede Ambiente a cumprir o contrato que celebrou com a autarquia num negócio de cerca de 5 Milhões de euros? Que motivos o levam a calar-se perante tão evidentes atropelos contratuais que prejudicam o Concelho de Vila Verde e os Vilaverdenses?
O Presidente da Câmara não tem argumentos políticos e para tentar esconder o facto de não estar a agir, como é sua obrigação, sobre o incumprimento do consórcio, acusa a oposição de só falar mal do Concelho.
Nunca ninguém ouviu, nem ouvirá, o PS falar mal do Concelho de Vila Verde. Bem pelo contrário, nós enaltecemos sempre e em todos os lugares as potencialidades do Concelho, a importância das suas Instituições e a grandeza dos Vilaverdenses.
O que o PS tem feito é: quando não concordamos com a gestão do Concelho, assumimos a nossa posição política, apresentamos propostas alternativas e damos conhecimento público, para que a nossa atividade política possa ser escortinada pelos Vilaverdenses.
O Presidente da Câmara confunde crítica à sua gestão com falar mal do Concelho. Nós apenas nos limitamos a fazer crítica política à sua gestão, quando não concordamos.
Não concordar com a gestão do presidente da câmara e dizê-lo publicamente é dizer mal do Concelho?
Ou será que o presidente da câmara julga que ele próprio é o Concelho?
A discussão de ideias, os argumentos políticos e a simples ação fiscalizadora da atividade camarária têm como resposta o insulto grosseiro. O Presidente da Câmara anda nervoso, mas isso não lhe dá o direito de faltar à verdade nem de proferir insinuações caluniosas sobre quem, como ele, foi eleito democraticamente pelos Vilaverdenses.
A linguagem que cada um de nós usa é reveladora do seu nível e os insultos revelam sobretudo a natureza de quem os profere. O Presidente da Câmara continuará sozinho nessa caminhada negativista, insultuosa e grosseira, que em nada enaltece a sua função.
PAP