A Assembleia Municipal de Amares aprovou esta sexta-feira, com 11 abstenções, o Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos. Com um valor global que ascende aos 13 milhões de euros, este é para o autarca Manuel Moreira um orçamento “realista” e que tem inscritos investimentos “importantes” para o futuro de Amares, nomeadamente com as intervenções na EB 2,3 e na Secundária e com o cadastro das infra-estruturas de saneamento. Para o PS, “falta estratégia”.
Segundo o presidente da Câmara, o orçamento será de 13,5 milhões de euros, mais 2,3 milhões em relação a 2016, “fruto do investimento já contratualizado para as obras nas duas escolas, para o cadastro da rede de águas residuais, PEPAL e de transferências no âmbito escolar”.
Pelas vozes de Francisco Alves e de Valéria Silva, os socialistas criticaram o Orçamento e o Plano de Investimentos, considerando que não segue os compromissos eleitorais assumidos, que tem “pouca consistência”, “investimentos desgarrado”» e “sem visão estratégica”, segundo o líder da bancada do PS.
Para Valéria Silva, há uma “forte dependência” das transferências do Estado, que faz com que a autarquia tenha “fraca autonomia” para avançar para “investimentos estruturantes”. “É um orçamento do ‘vai-se fazendo’, com muitas limitações e sem ambição”, criticou.
Antes, Martinho Braga (PSD) e Vítor Patrício (CDS-PP) frisaram a “coerência” e o “equilíbrio” do Orçamento, que consagra “investimentos importantes” para o concelho.
“Segue a linha dos Orçamentos anteriores e não cai em tentações megalómanas. Há mais receita e menos despesa. Felizmente, começa a haver mais saúde e começa a ser possível sonhar um pouco mais”, destacou o líder dos centristas.
INTERVENÇÃO NO PARQUE DE ESTACIONAMENTO QUASE CONCLUÍDA
O presidente da Câmara, Manuel Moreira, disse esta sexta-feira que a intervenção no parque de estacionamento subterrâneo da Praça do Comércio deverá estar concluída no decorrer da próxima semana.
Segundo o autarca, estão a ser corrigidas as falhas mais prementes, nomeadamente com o isolamento das zonas em que há infiltrações, com a melhoria da iluminação e com a correcção dos problemas de detecção de incêndio.
Moreira reiterou que, no futuro, será feita uma “intervenção de fundo” naquele espaço.
Ricardo Reis Costa (TP 2298)