Vila Nova de Cerveira pretende ser capital das artes plásticas em 2017. É com esta ambição que a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) apresenta o Plano de Actividades para o próximo ano e se prepara para promover a XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que cumpre 39 anos.
Segundo o presidente do conselho directivo, Fernando Nogueira, “o intuito é apresentar as mais recentes realizações artísticas e tendências estéticas, numa estratégia de descentralização cultural e de internacionalização”.
É sob o tema ‘Da Pop-Arte às Transvanguardas, Apropriações da arte popular’ que a XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira decorre, em 2017, de 15 de Julho a 16 de Setembro, propondo uma reflexão sobre o choque tecnológico que temos vindo a atravessar, conseguido pelo acumular do saber através dos séculos e pela identidade das populações.
Segundo Fernando Nogueira, “esta promete ser uma edição arrojada e pretende-se que Vila Nova de Cerveira seja a capital das artes plásticas em 2017”.
Por forma a combater a sazonalidade no período pré e pós Bienal Internacional de Arte de Cerveira, o Fórum Cultural será palco, ao longo do ano, de um programa alargado de exposições. A sala principal apresentará duas mostras dos ‘Diálogos com o Acervo’, com o propósito de aproximar e proporcionar a interacção da comunidade com a Colecção do Museu Bienal de Cerveira.
“A divulgação deste património cultural (i)móvel, que conta a história não só da Bienal de Cerveira, mas também do panorama artístico português das últimas quatro décadas, mantém-se como um dos objectivos para 2017”, acrescenta o presidente do conselho directivo.
Já o espaço da Galeria irá acolher três mostras: obras de tapeçaria e gravura do artista galego Manuel Facal; o projecto internacional ‘Aquarte – Uma Mirada Galaico-Portuguesa sobre o Rio Minho’; e as propostas na área de gravura do jovem artista plástico brasileiro William Ramires.