A empresa municipal de Braga, AGERE que gere o abastecimento de água, de saneamento e de lixos, vai reduzir, em 2017, as duas primeiras tarifas em 2,5 por cento e a de lixos em cinco, neste caso para as empresas. O lucro de 5,5 milhões que vai ter este ano, permite-o.
O administrador da AGERE, Rui Morais disse a O PressMinho/O Vilaverdense que a decisão foi tomada, ontem, em assembleia geral na qual foi também aprovado um plano de investimentos de 6,5 milhões de euros, em 2017, para a recolha de resíduos urbanos.
O gestor salientou que a descida das tarifas é possível “graças a uma melhoria da gestão de recursos, ao combate à perda de água na rede e às ligações clandestinas”.
No setor dos resíduos sólidos, os investimentos – revelou – envolvem a alteração da metodologia de recolha porta a porta, substituindo-a progressivamente pela contentorização de resíduos: “vamos alterar progressivamente a metodologia de recolha de resíduos, porta a porta, pela contentorização, com recipientes enterrados, em zonas urbanas, e à superfície em áreas rurais”, explicou.
O projeto “contempla a distribuição, no centro histórico, de contentores de pequena capacidade pelas unidades de restauração, para promoção da separação de resíduos orgânicos e diferenciados”.
Nestas zonas, e dada a especificidade da malha urbana e dos seus valores arqueológicos e patrimoniais, continuará a haver recolha, porta a porta. A iniciativa visa, ainda, aumentar a rentabilidade da frota de recolha, com a construção de uma unidade de transferência de resíduos no Parque Operacional (Depuradora), que, através de “compactação e separação”, reduz o número de deslocações de viaturas ao aterro sanitário da Braval.
A AGERE integra o Município, com 51 por cento e o consórcio Geswater (das empresas ABB, Rodrigues& Névoa e DST) com 49.
Luís Moreira (CP 8078)