A Europol prendeu um grupo criminoso por vender euros falsificados. A operação foi coordenada pelas autoridades italianas e Portugal ajudou na investigação.
Esta quinta-feira, o serviço de polícia europeia deteve oito pessoas com suspeitas de ligação a um grupo criminoso de venda de dinheiro na Internet. Em causa está uma operação da ‘Guardia di Firanza’, com a qual a Europol colaborou.
Em comunicado, a entidade realça que as investigações revelaram que o suposto dirigente do grupo em questão vendia “notas falsas de 20, 50 e 100 euros na Darknet por cerca de 30% do seu valor nominal”.
Estima-se que o grupo recebeu mais de 160 mil euros em bitcoin (moeda electrónica). Segundo a Europol, esse líder “tinha vários perfis em mercados diferentes e tinha cúmplices na zona de Nápoles” no território italiano.
Desde Janeiro do ano passado que a Europol está a apoiar as autoridades italianas na investigação e está encarregue de facultar análises operacionais e coordenar as actividades em vários países.
A investigação contou também com a colaboração da polícia australiana, francesa, alemã, lituana, portuguesa, espanhola, suécia e holandesa, na medida em que trocaram “informações e do rastreio dos compradores de euros falsificados nos seus países”.
Wil van Gemert, vice-diretor de operações da Europol, diz que se trata de uma operação que é “um excelente exemplo de como a cooperação policial e a troca efectiva de informações são vitais para combater este crime”.
De acordo com o responsável, os serviços europeus estão empenhados em investigar o comércio de produtos ilegais e em garantir “que estes criminosos são levados à justiça”.
Fonte: Jornal Económico