Uma família de Seramil, em Amares, foi atingida por uma morte trágica em Braga de um homem, cujo funeral se realizou esta terça-feira à tarde da Igreja de Maximinos.
Carlos Miguel Vieira Travado, de 44 anos, foi acometido de morte súbita, ao princípio da tarde de domingo, na presença do filho de dois anos e do enteado de sete anos, ficando numa mesma sala com o cadáver durante quatro horas.
As duas crianças ficaram no domingo com Carlos Travado, pai do mais novo e padrasto do mais velho, enquanto a mãe trabalhava, no Hospital de Braga, tendo caído ao chão quando via televisão com eles e esteve cerca de quatro horas já cadáver, até uma vizinha, Glória Machado, se aperceber da tragédia.
A vítima vivia já em união de facto com Maria Amélia Fernandes Gonçalves, de 37 anos, natural de Seramil, em Amares, onde residia até há dois anos, passando a morar num apartamento em Maximinos, Braga, quando começou a trabalhar no Hospital Escala Braga, com funções de assistente operacional.
Maria Amélia, divorciada, que é filha de António Gonçalves e de Custódia Pereira Fernandes Gonçalves, tinha já a filha mais velha, de 14 anos, a viver com os avós maternos, em Seramil, enquanto o filho do meio, de sete anos, está internado numa instituição e só vai a casa da mãe pelos fins-de-semana.
A única criança a viver com o casal era o filho de ambos, de dois anos, sendo os outros dois filhos de Maria Amélia e de Vítor Manuel Fernandes da Silva.
Desde que ficara desempregado, em Lisboa, cidade onde era natural, Carlos Travado instalou-se no apartamento com Maria Amélia, num edifício do tipo torre, narRua de Santos Lima, em Maximinos. Depois de ter sido empregado de mesa, na capital, Carlos Travado frequentava agora um curso de formação profissional no Centro de Mazagão, em Braga, procurando também trabalho.