Ricardo Rio, falando numa sessão de trabalho, no âmbito do programa URBACTIII, com os diversos agentes da Rede Local para a Mobilidade, adiantou que a autarquia, além reduzir em 25% o número de automóveis anos e atingir os 10 mil utilizadores de bicicleta, pretende ainda duplicar o número de passageiros nos transportes públicos nos próximos 8 anos e proporcionar “uma urgente diminuição da velocidade praticada na cidade, assim como intervir na rede pedonal”.
“A visão para a cidade está vincada, a rede e o local de discussão estão definidos e os projectos de execução estão em curso”, afirmou o presidente da Câmara no agendado no âmbito da Rede CityMobilNet, que Braga integra.
O desenvolvimento do Plano de Mobilidade Sustentável conta com o apoio do quadro comunitário na participação, acompanhamento, e monitorização da execução dos projectos previstos pela autarquia no âmbito do PEDU e que envolvem a construção/beneficiação na rede ciclável, pedonal e de transportes públicos.
Miguel Bandeira, vereador responsável pela área da Mobilidade, salienta que “todas as intervenções preconizadas prevêem a construção de um concelho mais sustentável mas também mais inclusivo. Actualmente fazemos projectos para todos, sendo a questão da mobilidade condicionada e a segurança rodoviária transversal a todos os projectos”.
O município tem numa fase” já bastante consolidada”, em fase de projecto de execução, a intervenção nos principais eixos de mobilidade da cidade, refere Bandeira.
“Estamos fortemente comprometidos com a alteração dos hábitos de circulação e na criação de condições para uma mobilidade mais sustentável. Estamos empenhados para que nos próximos dois anos a cidade tenha condições para o uso dos modos suaves em detrimento do automóvel”, conclui o vereador.
Na sessão estiveram reunidos os principais agentes, instituições e individualidades, num grupo que incluiu desde técnicos municipais; ACAPO; BragaCiclável; grupos de investigação da Universidade do Minho; forças de segurança (PSP, PM e GNR); Quadrilatero; CIM Cávado e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).
A rede tem por base a aprendizagem e a troca de conhecimento entre cidades participantes que, desta forma, manifestam a vontade de promover um desenvolvimento inclusivo e sustentável.
A rede conta com a participação de cidades como Bielefeld (Alemanha); Székesfehervar (Hungria); Slatina (Roménia); Burgos (Espanha) e Agii Anargyri-Kamatero (Grécia) e integram recentemente a mesma a Braga; Merselha e Marne a l´Eau (França) Gdansk (Polónia), Palermo (Itália); Valletta (Malta) e Zadar (Croácia).