O Centro de Estudos Galegos (CEG) da Universidade do Minho organiza este sábado a quinta edição do Dia da Galiza em Braga. O evento é das 14h00 às 19h00, no Mosteiro de Tibães, e inclui palestras, jogos, concertos, oficinas e gastronomia, sob o tema geral “Arte e Artesanía”. A iniciativa tem entrada livre e conta com a parceria de alunos de Literatura e Cultura Galegas e da Xunta da Galicia, entre outras entidades.
De acordo com a Reitoria, a sessão de abertura junta o presidente do Instituto de Letras e Ciências Humanas da UMinho, João Cardoso Rosas, o coordenador do CEG, Pedro Dono, o vice-presidente do Município de Braga, Firmino Marques, o autarca de Salceda de Caselas (Galiza), Marcos Pérez, e a diretora do Mosteiro de Tibães, Maria Rufino.
A partir das 14h15 há atividades paralelas para as crianças e os adultos. Os mais novos põem as “mãos na massa” numa oficina de cerâmica com um artesão profissional e, mais tarde, participam em jogos e numa “caça ao tesouro” sobre a história da Galiza. Já os adultos podem seguir tertúlias e performances – o conhecido padre Fontes, Prémio Celanova Casa dos Poetas, fala das conexões luso-galegas; o pintor Luís Martínez Romero, de Vigo, traz a sua experiência pessoal e profissional; os alunos da UMinho perspetivam a literatura e as letras galegas; e a fotógrafa Mónica Noya lança o livro “Ex vite vita”, sobre o vinho da Ribeira Sacra, eleito por Barack Obama para a Gala da Hispanidade em Washington, e com um método vinícola similar ao usado no Douro.
Merecem ainda destaque a feira-exposição de artesãos galegos ao longo da tarde, as atuações do grupo Os Muíños de Oliveira, de Ponteareas, e, a fechar, a degustação de produtos vindos diretamente do outro lado da raia, como pão de Cea, callos de Salceda de Caselas (comida típica do inverno), melindres de Ponteareas (doces que os portugueses procuravam muito), empanadas de Salvaterra do Miño, vinho das Adegas do Señorío de Rubiós e Ribeira Sacra, licores próprios, além da tradicional queimada galega.
Luís Moreira (CP 8078)