“Aceitei o convite que me foi formulado pela Distrital. Não entro em guerras. Vamos aguardar as decisões e, logo que possível, vamos começar a trabalhar!”. É assim que Manuel Tibo reage à polémica em torno da escolha do candidato do PSD à Câmara de Terras de Bouro nas autárquicas de 2017.
“Não é uma guerra minha, a única coisa que posso dizer é que estou disponível para o PSD, como sempre estive dentro do quadro político que se gerou”, refere, em declarações à edição online do jornal O Amarense & Caderno de Terras de Bouro.
Com Cracel fora das cogitações (deve formalizar o anúncio da sua indisponibilidade para se recandidatar na assembleia municipal de sexta-feira próxima), Manuel Tibo ganhou embalo para uma candidatura autárquica.
DISTRITAL vs CONCELHIA (Tibo ou Paulo Sousa?)
O grande problema está mesmo na escolha do candidato local do PSD/CDS-PP. Paulo Sousa foi o indicado pela concelhia de José Alberto Martins e o seu nome deve ser ratificado no plenário concelhio antes do fim do mês de Fevereiro.
A escolha esbarra, contudo, na vontade da distrital liderada por José Manuel Fernandes. Este tem em mãos uma sondagem que coloca Tibo em boa posição, ao invés de Paulo Sousa (candidato do MPT nas últimas autárquicas), que – de acordo com informação da estrutura distrital laranja – aparece muito mal posicionado.
Com isto, o nome de Paulo Sousa dificilmente será ratificado na Distrital. Manuel Tibo ganha, por isso, ascendente.
De resto, o plenário concelhio pode ficar dividido com base neste imbróglio.
Carlos Machado Silva (CP 3022)