A GNR fiscalizou a Casa de Rendufinho, na Póvoa de Lanhoso, por suspeitas e prostituição, tendo identificado duas mulheres em situação ilegal e ainda 15 clientes, a maioria provenientes de Braga e um dos quais estava armado.
A operação da GNR da Póvoa de Lanhoso e do Destacamento de Intervenção de Braga levou ainda à detenção de um jovem bracarense por tráfico de droga e foram levantados nada menos de 39 autos de contraordenações por diversas irregularidades com o licenciamento e o funcionamento do estabelecimento.
A GNR interveio entre a uma e as quatro horas da madrugada, estavam na Casa de Rendufinho sete mulheres, das quais cinco brasileiras, estando duas em situação ilegal, o que foi oficiado ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Uma das mulheres, brasileira, foi encontrada com uma pequena porção de haxixe, que se supõe para consumo próprio, tendo sido ao mesmo tempo um jovem de 18 anos detido com canábis suficiente para preparação de 21 doses.
Uma máquina de jogo ilegal, de tipo póquer, foi apreendida, bem como 20 euros que estavam dentro do aparelho, tendo sido apanhada a um cliente, de 60 anos, morador em Braga, uma pistola ilegal com calibre 6.35 milímetros.
A semana passada a GNR já tinha encontrado na hospedaria no primeiro piso um evadido que tinha um ano de prisão efetiva para cumprir por crimes com auxílio à imigração ilegal e que foi entregue na Cadeia de Viana do Castelo.
Um homem de 34 anos, natural de Bragança, assumiu-se como o explorador comercial da Casa de Rendufinho, embora as autoridades suspeitem que seja o ‘testa-de-ferro’ do verdadeiro dono, um antigo emigrante em França, que se encontrava também neste estabelecimento na companhia de alguns filhos.
Para o comandante do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso, capitão Ricardo Novais Lopes, “a operação permitiu por um lado estabelecer alguma desestabilização a quem se dedica a atividades suspeitas, como ao mesmo tempo tranquilizar as populações locais, que anseiam por segurança e às vezes mostram receio, devido ao tipo de actividades e movimentações aqui».
Aquele oficial explicou que a operação da GNR surge depois de duas outras, também conotadas com a prostituição, uma situada na Póvoa de Lanhoso e a outra em Vieira do Minho, “para controlar vários fenómenos criminosos”.
JG (CP 2015)