O eurodeputado Paulo Rangel afirmou esta quarta-feira no Porto que “as instituições de solidariedade social têm de organizar-se melhor” e ganharem “escala” para poderem concorrer aos apoios existentes, através da “necessária burocracia”.
Paulo Rangel, que falava na apresentação do livro de outro eurodeputado, o vilaverdense José Manuel Fernandes, intitulado ‘A Economia Social em Portugal’, depois de elencar a razão de ser das instituições particulares de solidariedade social, como as Misericórdias, que nasceram quando o Estado ainda não tinha um papel social activo, recordou que “os tempos mudaram”.
Segundo Paulo Rangel, “José Manuel Fernandes destacou e bem que houve em 2013 necessidade de financiamento social com o valor de 750 milhões de euros, quando na realidade até existiam um milhão e 250 mil euros para o sector social, mas as instituições têm de organizar-se melhor e muitas vezes até ter estruturas ou funcionárias exclusivamente dedicados a obter diversos tipos de financiamento que está previsto e só precisa de boas candidaturas”.
De seguida, o comissário europeu Carlos Moedas, tal como Paulo Rangel já o fizera, destacou o trabalho do eurodeputado José Manuel Fernandes não só pelas tarefas e cargos que tem desenvolvido no Parlamento Europeu, mas ao nível dos apoios às regiões do Minho e de Trás-os-Montes, a nível dos fundos de coesão e do apoio às forças vivas regionais, desde logo com informação e promovendo a crescente proximidade entre Bruxelas e o Norte de Portugal.
JG (CP 2015)