O Bloco de Esquerda (BE) “congratula-se” com a greve dos docentes de enfermagem da Universidade do Minho às avaliações dos estudantes em Ensino Clínico da Escola Superior de Enfermagem daquele estabelecimento de ensino minhoto. Em causa, o “trabalho gratuito” dos enfermeiros/professores no Hospital de Braga.
Esta greve, iniciada na passada sexta-feira, é, segundo um representante dos docentes, uma “extensão” da greve começada a 6 de Fevereiro e que se prolonga, caso não haja entendimento com a reitoria e Hospital de Braga, até 23 de Junho.
Em comunicado à nossa redacção, o o grupo parlamentar bloquista lembra que “já questionou o governo se o Ministério da Saúde (MS) tem conhecimento desta situação que originou a emissão de um pré-aviso de greve do SNESup [Sindicato Nacional do Ensino Superior] para os docentes enfermeiros da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho”.
Os bloquistas pretendem saber também o que vais fazer o MS para evitar que os decentes enfermeiros daquela Escola “sejam usados como ‘enfermeiros gratuítos’ em hospitais e unidades de saúde”.
“Perante uma solução para as revindicações da greve dos docentes, ainda não foi estabelecido um memorando de entendimento com o sindicato”, lamenta o BE, referindo que faltam ainda os esclarecimentos das entidades envolvidas: ministério, hospital e reitoria da UMinho.
Fernando Gualtieri (CP 1200)