Os dois ex-administradores da multinacional alemã MAN em Portugal, Luís Paradinha e Patrick Gotz, este um cidadão alemão residente em Portugal, pediram, no Tribunal de Braga, a instrução do processo em que estão acusados de corrupção ativa na venda de autocarros aos TUB-Transportes Urbanos de Braga.
Fonte ligada ao processo disse a O Vilaverdense/PressMinho que nenhum dos três ex-gestores dos TUB, Vítor Sousa, e Cândida Serapicos (administradores) e Luís Vale (diretor técnico) pediu a instrução, aceitando que, a parte da acusação que os visa, siga diretamente para julgamento.
A mesma fonte adiantou que o processo já transitou do Ministério Público para o Tribunal de Instrução, que vai agora notificar os outros três arguidos.
No requerimento de instrução, aqueles antigos executivos da MAN/Portugal contestam a acusação, dizendo-se inocentes. Ambos são suspeitos de terem pago ‘luvas’ de cerca de 230 mil euros aos três outros arguidos.
Os dois ex-administradores – Vítor foi presidente e Cândida foi vogal, entre 1999 e 2009 – foram acusados do crime de corrupção passiva para ato ilícito. O mesmo sucedeu ao ex-diretor de Planeamento – ainda funcionário da firma – Luís Vale.
O caso prende-se com o recebimento de luvas com a compra de 13 autocarros MAN. Vítor Sousa terá recebido 270 mil euros, a vogal apenas 27.500 e o ex-diretor, 23 mil.
Luís Moreira (CP 8078)