A juíza de instrução criminal do Porto enviou esta sexta-feira para julgamento os nove suspeitos de envolvimento no caso do rapto mortal do empresário da construção civil bracarense e manteve em prisão preventiva os sete arguidos principais arguidos, suspeitos do rapto e assassínio de João Paulo de Araújo Fernandes, de 41 anos, raptado em Braga, faz amanhã um ano, quando entrava na garagem de casa com a sua filha, de oito anos.
Segundo apurou o PressMinho / O Vilaverdense, continuarão em prisão preventiva até ao julgamento, que será no Tribunal de São João Novo, no Porto, os três irmãos do clã bracarense Bourbon (os advogados Pedro e Manuel, assim como o economista Adolfo), Emanuel Marques Peixoto (“Bruxo da Areosa”), o “segurança” Rafael Silva (“Neil”), além de um cunhado do “bruxo”, o empregado comercial Luís Filipe Monteiro, e o mediador de seguros Hélder Moreira, este último que se “arrependeu” e já confessou tudo à PJ.
Os dois arguidos que não estão em prisão preventiva são o advogado Nuno Lourenço, de Vila Nova de Gaia, e Filipe Leitão, chefe de vendas da C. Santos, concessionária, o primeiro suspeito de ajudar a arranjar diverso material combustível para incendiar um dos quatro Mercedes que o segundo terá ajudado a furtar, alegadamente fornecendo os códigos do alarme da empresa onde trabalho, mas o que este já tem vindo a desmentir.
JG (CP 2015)