Jovens cientistas vão na próxima quinta-feira falar do seu trabalho no bar Sé La Vie, em Braga. Como é que a vida activa dos idosos contribui para uma sociedade mais justa e democrática? E como podemos desenvolver novos ‘medicamentos’ contra fungos?, são algumas das questões que estão na mesa da iniciativa
Marco Freitas é aluno do Mestrado em Educação – especialização em Educação de Adultos e Intervenção Comunitária, da Universidade do Minho. O seu objectivo consiste em estimular a curiosidade e a vontade de aprender em pessoas idosas, utilizando diversas actividades que requerem a sua participação e intervenção.
Com este trabalho, Marco Freitas pretende fomentar uma sociedade mais justa, plural e democrática, em que as barreiras de acesso ao conhecimento e à participação cívica e social não sejam restringidas pela idade, nem por factores que potenciem a exclusão.
Rosana Alves é aluna de doutoramento no Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Universidade do Minho onde trabalha com dois micróbios aparentados Candida albicans e Candida glabrata, que de cândidos não têm nada. Estes organismos são fungos, como tal insensíveis aos antibióticos, que nos podem provocar graves infecções. O principal objectivo de Rosana Alves é compreender como é que eles conseguem sobreviver esquivando-se às defesas do corpo humano e resistindo aos medicamentos específicos. Desvendar os mecanismos por detrás destas estratégias permitirá melhorar o diagnóstico e desenvolver novos fármacos para o tratamento destas micoses.
O PubhD (pub de bar e PhD de doutoramento) é um movimento de divulgação da ciência que surgiu em Nottingham (2014) e se realiza agora em vinte cidades europeias. Em Janeiro de 2016, por iniciativa do STOL – Science Through Our Lives, o PubhD começou a realizar-se, alternadamente, nas cidades de Braga e Guimarães, duas das cinco cidades portuguesas onde actualmente ocorre o PubhD. A entrada é livre.