“Inocentes” e de “consciência tranquila”. É deste modo que Hugo Pires e Palmira Maciel, vereadores do PS, reagem à acusação do Ministério Público de Braga de participação económica em negócio e abuso de poder no caso conhecido por ‘negócio das Convertidas’.
No final da reunião de Câmara desta segunda-feira, em encontro com os jornalistas, Hugo Pires explicou que na reunião do executivo em que foi votada a compra dos três prédios anexos ao Convento das Convertidas, a certidão de registo predial dizia que os mesmos pertenciam à empresa Imoduarte e não ao genro do então presidente, Mesquita Machado.
“Os cofres municipais não foram lesados porque o negócio não se concretizou ”, afirmam Pires e Maciel, contradizendo o Ministério Público de Braga, que os acusa crimes de participação económica em negócio e abuso de poder no caso das Convertidas.
Hugo Pires e Palmira Maciel lembram que foi por sua iniciativa que abdicaram pedir da imunidade parlamentar para serem ouvidos pelo Ministério Público.
Os dois estão acusados em conjunto com o ex-presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado e três ex-vereadores socialistas, Vítor Sousa, Ana Paula Morais e Ilda Carneiro.