A AGERE abriu, esta quarta-feira, as portas da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Palmeira à população, para dar a conhecer todo o processo de captação e tratamento da água que é distribuída por todo o concelho, mas também para sensibilizar para a importância da preservação e poupança deste recurso natural com enorme impacto na sociedade. A iniciativa serviu de mote para assinalar o Dia Mundial da Água.
“Em Braga, a qualidade da água atinge patamares de excelência e esta iniciativa tem a faculdade de sensibilizar a população para os benefícios de se estar ligado à rede pública e de consumir água da torneira”, referiu Rui Morais, administrador da AGERE, lembrando que a qualidade da água “tem sido comprovada e demonstrada junto da população através de diversas iniciativas, nomeadamente num inquérito onde ficou provado que a generalidade dos Bracarenses têm confiança na água que chega às suas casas”.
Nesse sentido, a abertura das portas da ETA da Ponte do Bico, em Palmeira, “é mais uma iniciativa que a AGERE desenvolve no sentido de promover uma maior aproximação aos cidadãos, para que estes através de uma visita guiada, possam ver como decorre todo o processo de tratamento da água que é captada no rio Cávado e que posteriormente lhes chega a casa”, explicou Rui Morais.
“A eficiência demonstrada na gestão da empresa municipal, aliada a uma política mais amiga dos cidadãos, permite que Braga esteja entre os municípios com os tarifários mais baixos da região e do país”, referiu.
“Este ano, e pela primeira vez em mais de duas décadas, procedemos a uma redução generalizada de 2,5% no preço da água e no saneamento. Segundo os dados da ERSAR, que é a entidade reguladora, o preço praticado pela AGERE é o terceiro mais barato de toda a Região Norte, ficando 12,5 por cento abaixo da média nacional”, lembrou Rui Morais, sublinhando que estes dados “são de extrema importância para as famílias bracarenses”.
30 MILHÕES DE LITROS/DIA
“Todos os dias são colocados 30 milhões de litros de água em alta. São feitas colheitas pela AGERE e levadas para análise, e o mesmo procedimento é feito pela ERSAR”, adiantou Rui Morais, explicando ao pormenor todos os procedimentos utilizados para garantir diariamente a segurança da água.
“Se apenas um parâmetro não tiver o valor obrigatório por lei, a AGERE tem 24 horas para comunicar o problema à ERSAR e ao delegado de saúde pública, que decide ou não a necessidade de encerramento da rede”, explicou Morais.