O Tribunal de Braga absolveu, esta quinta-feira, o empresário de Braga que foi acusado de abusar sexualmente de uma neta, crime que negou, sempre, de forma veemente. O empresário, de apelido Barros, e com empresa em Vila Verde, foi absolvido pelo colectivo de juízes, que considerou não haver qualquer prova para o incriminar.
O Tribunal valorizou o facto de a criança, hoje com 11 anos, dizer, actualmente, que o avô não abusou dela e que terá agido por instigação da mãe.
A menina encontra-se internada numa instituição de solidariedade social de Braga, estando a mãe e o avô proibidos de a contactar por ordem judicial.
O advogado do empresário, Paulo Monteiro alegou, na fase de instrução, que há mais de dez relatórios do foro pedopsiquiátrico em que a menina diz que mentiu sobre os alegados abusos sexuais do avô, e fê-lo para agradar à mãe.
O jurista sustentou, depois, no julgamento, que decorreu à porta fechada, que os relatórios, elaborados por peritos da Segurança Social, do Centro de Acolhimento de Santo Adrião e do Colégio João Paulo II onde a criança anda, têm provas “abundantes e significativas” de que terá sido industriada para acusar o avô.
Para além de ser julgado por este suposto crime, o empresário enfrenta a acusação de que terá, também, violado uma filha maior, facto que também nega de forma perentória, alegando que ela apenas se pretende vingar pelo facto de não lhe ter dado cerca de 700 mil euros, que um casal lhe terá tentado extorquir, a seu pedido.