A greve nacional convocada para sexta-feira pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS) deverá afectar as escolas, a área da saúde e ainda da cultura, entre outros serviços, afirmou esta quarta-feira a dirigente sindical, Ana Avóila.
“As escolas são já prática encerrarem com a greve dos trabalhadores não docentes, esta greve na educação tem uma força muito grande”, afirmou a dirigente sindical na conferência de imprensa de hoje onde voltou a recordar as razões para a paralisação dos trabalhadores da função pública no próximo dia 26 de Maio.
“Na saúde vai afectar naturalmente”, acrescentou, sublinhando que os serviços mínimos serão garantidos. Mas haverá ainda mais áreas a serem afetadas pela greve, como por exemplo a da cultura, que teve uma greve há pouco tempo.
A cultura “vai ter uma nova adesão à greve, há muitos sítios que é provável que fechem”, afirmou, o mesmo acontecendo com “repartições de finanças” ou serviços da Segurança Social.
A greve nacional de 24 horas foi anunciada no início de Abril para reivindicar os aumentos salariais, o pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado. O regime das 35 horas, que foi reposto em Julho de 2016, deixou de fora os funcionários com contrato individual de trabalho.