classificado como Monumento Nacional de 25 Maio de 2011. A coligação acusa a maioria de direita da autarquia de “pouco” a para valorização daquele sítio arqueológico.
Em comunicado à imprensa, intitulado ‘Sete Fontes: Seis anos depois da classificação, que futuro?’, a CDU acusa a Câmara, presidida por Ricardo Rio de não ter dado “o passo mais desejado”: a elaboração do Plano de Pormenor de Salvaguarda para o monumento.
“Com a revisão do PDM concluída em 2015, que poderia ter resolvido as más decisões do passado relativas àquele espaço – em especial a capacidade construtiva que o anterior PDM conferiu àqueles terrenos -, optou-se por manter a possibilidade de construção, inclusivamente em algumas áreas da Zona Especial de Protecção definida para o monumento”, afirma a coligação PCP/PEV.
“A actual maioria PSD/CDS, para além de umas pinceladas nas mães de água, pouco ou nada fez para valorizar o monumento das Sete Fontes. Nada mais avançou para concretizar o objectivo de salvaguardar e aproveitar aquele espaço como uma zona patrimonial de excelência e um espaço verde como poucos”, acusa, frisando que “a coligação PSD/CDS gorou as expectativas daqueles que lutaram e continuam a lutar para garantir a dignidade e o usufruto público do complexo monumental”.
“Incompreensivelmente, continuamos a aguardar os resultados dos estudos arqueológico e hidrogeológico, não se conhecendo assim, para já, o real valor do património, que ultrapassa largamente o edificado existente, limitando a intervenção de defesa do património ambiental: a água, a fauna e a flora”, adianta a CDU, que aguarda com “expectativa” que, “perto do final de um mandato em que muito se prometeu e pouco se cumpriu, se coloque finalmente as Sete Fontes ao serviço da população enquanto parque verde da cidade, que tantos reclamam, como forma não só de o incluir na vida da colectiva como de valorizar a sua história”.
FG (CP 1200)