O Supremo Tribunal de Justiça negou esta quarta-feira todos os pedidos de habeas corpus, que tinham sido apresentados pelos advogados de defesa, que alegavam estarem os seus sete clientes há mais de dois meses e meio em prisão ilegal, segundo requerimentos. Assim, continuam em prisão preventiva o terapeuta Emanuel Marques Paulino (‘Bruxo da Areosa’), o advogado bracarense Pedro Grancho Bourbon, o ‘segurança’ Rafael Silva (‘O’Neill’), o comercial Luís Filipe Monteiro e o economista Adolfo Grancho Bourbon.
A posição unânime dos juízes-conselheiros vai assim ao encontro daquilo que defendia o magistrado bracarense Paulo Sousa, procurador-geral adjunto do Ministério Público e a representar aqui no Supremo, a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal.
Os cinco pedidos de habeas corpus foram decididos por juízes-conselheiros relatores diferentes, tal como sucederá esta quinta-feira, com os outros dois processos idênticos, dos arguidos, o advogado Manuel Grancho Bourbon e o “arrependido” Hélder Moreira.
Em causa está o sequestro e assassínio do empresário João Paulo de Araújo Fernandes, de 41 anos, raptado à frente da filha, então com oito anos, quando entrava na garagem do edifício, em Lamaçães, Braga, ao princípio da noite de 11 de Março do ano passado.
JG (CP 2015)