A Câmara de Braga juntou uma equipa de especialistas na área da perequação, da negociação fundiária e na execução dos planos e na área paisagista e de direito do urbanismo para preparar o Plano de Execução do Parque das Sete Fontes.
O presidente do Município, Ricardo Rio adiantou, esta terça-feira, que a equipa – que terá como missão a elaboração de estudo de enquadramento urbanístico e de estratégia executória, o estudo prévio e projecto de execução do Parque e a negociação fundiária com os proprietários para o Parque das Sete Fontes – será coordenada pelo professor Jorge Carvalho (planeamento); pela professora Fernanda Paula (jurista) e pela arquitecta Teresa Andresen/ António Moreira (paisagista).
Como salientou Miguel Bandeira, vereador do Urbanismo, este conjunto, classificado como Monumento Nacional em 2011, tem “um inequívoco e incontestável valor patrimonial” e tem sido alvo de “inúmeras diligências” por parte do Executivo com vista à sua recuperação, promoção e valorização.
Destas ações destacou a exclusão da zona de construção prevista em anterior Plano Director Municipal para essa área e a delimitação daquele espaço como Unidade Operativa de Planeamento e Gestão visando uma intervenção integrada para toda a zona.
“A salvaguarda das Sete Fontes, uma prioridade assumida desde o primeiro momento pelo Executivo, está hoje assegurada, podendo agora ser dado início à etapa de execução do projeto do Parque”, referiu.
Para Ricardo Rio, “é fundamental que as opções tomadas sejam “compreendidas e amplamente discutidas”.
Sem esconder a complexidade do processo de criação do Parque e as suas múltiplas dimensões, o edil manifestou a vontade do município em desenvolver um “diálogo intenso e contínuo” com os prioritários dos terrenos da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG) para a criação do Parque, de modo a encontrar ´soluções que vão ao encontro das pretensões de todas as partes´.
Luís Moreira (CP 8078)