Os nove detidos da operação ‘Petardo’, da PJ de Braga, parte dos quais abastecidos por uma pirotecnia de Amares, saíram já em liberdade provisória, obrigados a apresentações duas vezes por semana no posto policial da sua área de residência e ainda proibidos de manusearem qualquer tipo de explosivos.
As medidas de coacção, decididas pelo juiz de instrução criminal, Pedro Miguel Vieira, no Palácio da Justiça de Guimarães, permitiram a saída em liberdade, ao princípio da noite, entre outros arguidos, de um segurança da empresa SPDE, Rui Araújo, que presta serviço no pavilhão Dragão Caixa, sendo tido como um elemento fundamental do grupo conotado com a venda ilegal de petardos e outros explosivos, para as claques de futebol.
Entre os nove detidos esta semana pela PJ de Braga e do Porto, com o apoio da PSP, há lançadores de fogo-de-artifício, que foram obrigados a entregar as suas licenças, ao juiz, antes de poderem ser libertados na companhia de advogados com os familiares à espera.
Um dos outros libertados é José Barbosa, voluntário da Cruz Vermelha, de Macieira de Rates, em Barcelos, que está indiciado por supostamente aproveitar-se das suas funções de socorrista para introduzir os petardos, tochas luminosas e outros artigos, nos estádios de futebol no Norte, sendo a maioria dos arguidos fabricantes e comerciantes deste setor da animação de eventos desportivos e ainda todo o tipo de espectáculos, com pirotecnia.
JG (CP 2015)