Carlos Almeida, candidato à camara defendeu que a política cultural da cidade, não se pode centrar “em meia dúzia de grandes eventos anuais”, mas assentar no apoio “às bases, às associações e agentes culturais, a quem tem nas mãos projectos que precisam de ser alavancados”, nomeadamente em áreas como a do cinema. Almeida repetiu esta ideia no curso da reunião que com a Lucky Star – Cineclube de Braga.
Partilhando a vontade de ver crescer e ganhar dimensão um cineclube em Braga, o vereador comunista sublinhou que seria “uma mais-valia que o apoio consistente na cultura, nomeadamente através das suas associações e agentes, fosse encarado como prioritário na política cultural da Câmara municipal”
A CDU acredita ser possível, com “um apoio atento, constante e alargado”, poder ver-se crescer “a participação activa e inclusiva na criação artística e cultural”, nomeadamente “em áreas que se fazem notar pela ausência, como esta do cinema, onde existe uma especial desarticulação entre os responsáveis do município e a iniciativa de alguns cidadãos e associações, à excepção das sessões entretanto criadas no Theatro Circo”.
Acompanhado por Bárbara Barros, representante da coligação PCP/PEV na Assembleia Municipal, ouviu os responsáveis da associação a reclamar um espaço onde possa afirmar-se enquanto cineclube e utilizar o sistema de bilheteira, que o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) exige para ser elegível a financiamento.
BRAGASHOPPING NOVA CASA DO CINECLUBE?
A decorrer está um início de negociação com o Bragashopping que possui salas de cinema e as condições necessárias para que o cineclube pudesse encontrar uma ‘casa’. No entanto, a associação pretende dar mais força à sua iniciativa, tendo a expectativa de acolher apoios da autarquia.
Carlos Almeida valorizou o esforço e a dedicação desta associação e concordou que a Câmara “deve ter um papel no apoio a este tipo de iniciativas e interesse em que estas associações desenvolvam o seu trabalho no município”.
Fernando Gualtieri (CP 1200)