A actriz Mireille Darc, um dos ícones do cinema francês de finais da década de 1960 e, sobretudo, da de 1970, morreu esta segunda-feira aos 79 anos, confirmou a família à rádio RTL.
A emblemática actriz participou em meia centena de longas-metragens para o cinema, incluindo 13 com o realizador Georges Lautner.
Segundo a emissora francesa, a actriz sofreu vários acidentes vasculares cerebrais, o último dos quais em Setembro de 2016 que quase lhe custou a vida.
Mireille Darc, que foi a companheira de Alain Delon durante 15 anos, experienciou uma travessia no deserto nos anos 1980, na sequência de sérios problemas de saúde.
A atcriz, que embora com o apelido Aigroz adoptou como nome artístico Mireille Darc em alusão à heroína da história francesa Joana D’Arc, iniciou a sua carreira no pequeno ecrã, ao qual regressaria na década de 1990, renovando a sua popularidade em inúmeras séries no papel de mulher determinada e independente, após negligenciada pelo cinema.
Mireille Darc irrompeu no cinema nos anos 1960 com o seu físico sexy, em particular pela mão de uma das maiores referências da comédia francesa, Georges Lautner, que fez dela uma estrela.
‘Les Barbouzes’ (1964) ou ‘Galia’ (1966) foram algumas das películas mais famosas dessa época.
Na década seguinte, rodou vários filmes, também com Lautner, como ‘Il était une fois un flic’ (1971), ‘Le Grand Blond avec une chaussure noire’ (1972) ou ‘Le Retour du Grand Blond’ (1974), que a confirmaram como um símbolo sexual.
Distinguida com a Legião de Honra em 2006, Mireille Darc dedicou-se nos últimos anos a acções de caridade, tornando-se ‘madrinha’ da associação La Chaîne de l’Espoir.
Também realizou vários documentários, incluindo um para televisão, em 2015, sobre as pessoas sem tecto.
Desde 2002 era casada com o arquiteto Pascal Desprez.
Fonte: TSF