“É tempo de mudarmos as prioridades! Muitos concelhos têm saneamento a 100%, a média do território continental é 83% e Vila Verde tem apenas 29%!”. O candidato do PS à Câmara de Vila Verde, José Morais, apresenta os números e diz que porá o saneamento como “prioridade absoluta”.
Numa nota enviada à nossa redacção, Morais assinala que «durante 20 anos no poder o actual presidente de câmara não resolveu os problemas de saneamento que o concelho tem». Mostra dados do Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal, vincando que Vila Verde aparece como “o 11.º pior concelho do território continental na acessibilidade física ao serviço”.
Conclui, por isso, que “as consequências da falta de investimento da autarquia nestes 20 anos na rede de saneamento são visíveis nos nossos rios, nos parques industriais, nas zonas habitacionais e na via pública”.
Por isso, diz que é tempo de “recuperar estes 20 anos perdidos. Darei luta sem tréguas ao triste espectáculo dos esgotos a céu aberto, descargas frequentes para os rios, bandeiras vermelhas nas praias fluviais… enfim, como gostam de apelidar: Vila Verde pela negativa!”.
COMPROMISSOS
Para tal, compromete-se a “colocar o saneamento como um eixo absolutamente prioritário nos investimentos da autarquia, garantindo que chega a todas as ruas e lugares do concelho de Vila Verde”. E, enquanto a rede de saneamento não estiver concluída, “a autarquia vai reforçar a frota de camiões-cisterna e proceder ao esvaziamento das fossas domésticas, recolhendo as lamas e águas residuais, entregando as mesmas nas ETAR’s, garantindo o seu correto tratamento”.
Assume ainda criar um gabinete específico, “não político, com capacidade técnica para coordenar todas as candidaturas e investimentos no sector e tratar todos os crimes ambientais. Será um gabinete muito desburocratizado por forma a receber de forma simples as participações dos munícipes e a agir rapidamente sobre as situações. Terá ainda a incumbência de garantir a informação rigorosa aos vilaverdenses sobre a situação ambiental, nomeadamente da qualidade das águas, e de efectuar campanhas de sensibilização”.
Revela ainda que avançará com uma “estratégia intermunicipal» para trabalhar de forma coordenada com as autarquias vizinhas”. Promete também “ser totalmente transparente na informação pública, em especial no que diz respeito à qualidade das águas e outros assuntos da saúde pública” e “implacável com os prevaricadores”.