Duas famílias com residência em Braga e Vila Verde – seis adultos e seis crianças- já se encontram em Portugal. Voaram das Caraíbas via Paris até ao Porto, com o apoio do Governo que suportou o custo da viagem entre França e Portugal, cabendo o resto à cooperação europeia, avançou o secretário de Estado das Comunidades.
A operação de retirada dos portugueses nas Caraíbas que solicitaram apoio às autoridades por causa do furacão Irma - qualificado pela Organização Mundial de Meteorologia como o furacão mais forte de sempre no Atlântico- pode prolongar-se até domingo, avisou José Luís Carneiro, que se desloca esta terça-feira a Guadalupe.
Em Saint-Martin (São Martinho, uma possessão dividida por franceses e holandeses nas Antilhas), uma das ilhas mais atingidas pelo furacão, está um grupo de 16 portugueses que deve “sair num avião alemão”, no âmbito das parcerias da União Europeia.
A pista naquela ilha é muito pequena e só podem operar aviões de pequeno porte pelo que o C-130 português que foi colocado pela Força Aérea ao serviço destas operações de resgate irá fazer o transporte a partir de Guadalupe.
“Estamos preparados para um grupo de meia centena de portugueses em Guadalupe”, vindos principalmente de Saint-Martin e Saint Barthélemy (São Bartolomeu).
Em São Bartolomeu existe uma forte comunidade portuguesa que recebeu recomendações para se deslocar para a colónia francesa de Guadalupe. “Sabemos que muitos estão a vir ainda e vamos aguardar. Quando tivermos as coisas organizadas, o nosso avião irá buscá-las”, explicou o membro do Governo.
O balanço da passagem do furacão Irma pelas Caraíbas foi um dos mais graves na história recente da região, com o registo pelo menos 40 vítimas mortais.
O Irma enfraqueceu na segunda-feira ao atravessar o estado norte-americano da Flórida, perdendo a designação de furacão e passando a ser classificado como tempestade tropical.
FG (CP 1200) com Renascença