Recomeça a 28 de setembro, quinta-feira à noite, a iniciativa PubhD UMinho, um projeto que tem como objetivo o de levar a ciência a todos, nos bares das cidades de Braga e de Guimarães. Desta vez, André Chaves e Daniel Ribeiro juntam-se à lista de cientistas que pretendem explicar, de modo informal, em que consiste o seu trabalho de investigação. Este mês, o projeto estreia-se no Barhaus, em Braga.
André Chaves é aluno de doutoramento em Física na Universidade do Minho e está a investigar as propriedades ópticas do grafeno, uma das formas cristalinas do carbono (outras são por exemplo a grafite e o diamante). “O grafeno – dizem os promotores do evento – “é o material mais forte, mais leve e mais fino que se conhece – tem a espessura de um átomo apenas, ou, dito de outra forma, a sua espessura é três milhões de vezes menor do que um milímetro”. Este trabalho “pode trazer novos conhecimentos sobre a manipulação da radiação electromagnética usada em televisão, fibra óptica, telemóveis, raios-X, e tantas outras coisas”, como contará o André Chaves.
Daniel Ribeiro é mestre em Comunicação de Ciência pela Universidade Nova de Lisboa e irá apresentar-nos o trabalho desenvolvido no âmbito do seu estágio final que decorreu no Curtir Ciência – Centro Ciência Viva de Guimarães. Os visitantes dos Centro em questão e outros museus de Ciência lêem toda a informação disponível no espaço expositivo? A sinalética nestes espaços está adequada ao público visitante? Esta literatura passa informação pertinente ou pode ser melhorada? Foram estas e tantas outras perguntas que Daniel Ribeiro tentou responder durante o seu trabalho. E vamos ouvir o que tem para nos dizer.
O PubhD (pub=bar e PhD=doutoramento) é um movimento de divulgação da ciência que surgiu em Nottingham, Reino Unido (2014) e se realiza agora em 22 cidades
europeias.
O PubhD UMinho é organizado pelo STOL – Science Through Our Lives, desde Janeiro de 2016, nas cidades de Braga e Guimarães. A entrada é livre.
Luís Moreira (CP 8078)