Os hospitais e as escolas são os mais afectados pela greve da função pública. Nos hospitais de Braga, Guimarães e Famalicão, a adesão nas primeiras horas desta sexta-feira “é total”, avança a Frente Comum de Sindicatos.
A greve está também, por todo o país, a afectar vários serviços públicos, nomeadamente Segurança Social, Finanças e lojas do cidadão.
Em Braga, o Agrupamento de Escolas Carlos Amarante e a secundária D. Maria II estão sem aulas, mas abertas.
Em Vila Verde, a EB1 de Gême e a EB 2,3 Monsenhor Elísio Araújo, do Pico de Regalados, estão encerradas informou o director do Agrupamento, Alberto Rodrigues.
Segundo o responsável, está neste momento a ser feito o levantamento da adesão nas outras escolas, sendo já certo que no Centro Escolar de Vila Verde funciona apenas o ‘pré-escolar’.
No Agrupamento de Escolas de Prado, haverá também algumas escolas afectadas pela greve, embora ainda sem confirmação oficial.
Em Moure e Ribeira do Neiva, as actividades lectivas decorrem com normalidade.
A função pública está desde a meia-noite em greve, por um período de 24 horas, reclamando aumentos salariais, reposição do pagamento de horas extra e o descongelamento das carreiras. Reivindicam ainda as 35 horas semanais.
Esta é a terceira greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública com o actual Governo e a primeira convocada pela Frente Comum de Sindicatos.
A primeira greve ocorreu em 29 de Janeiro de 2016 e foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública, assim como a de 26 de Maio deste ano, que teve como objectivo mais uma vez reivindicar aumentos salariais, o descongelamento das carreiras, o pagamento de horas extraordinárias e a redução do horário de trabalho para 35 horas em todos os serviços do Estado.
FG (CP 1200) e RRC (CP 10478)