O Movimento Independente por Prado (MIP) espera que seja avaliada, “com carácter de urgência”, a situação do trânsito, sobretudo em hora de ponta, na chegada à Vila de Prado, proveniente da via rápida, sentido Braga – Prado, “que dia após dia se torna mais caótico”.
“Esta situação traduz-se já em horas de espera e desespero para quem diariamente utiliza aquela via, com o potencial risco de choque em cadeia, facto que já ocorreu algumas vezes, sendo preocupante em termos de segurança rodoviária”, refere.
Para o movimento, que concorreu nas últimas eleições autárquicas à Junta de Freguesia da Vila de Prado, conseguindo a eleição do cabeça-de-lista, Paulo Gomes, “urge resolver este problema, minimizando o risco de acidentes e o tempo de demora até à chegada à Vila de Prado”.
Por isso, apelam publicamente às entidades competentes, nomeadamente a Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária, a Câmara Municipal de Vila Verde e Infraestruturas de Portugal, para que “urgentemente” avaliem a situação actual e pensem numa solução que permita maior fluidez de tráfego.
Segundo o movimento, essa solução poderá passar “pela criação de uma outra faixa, ‘livre’, para que o trânsito que tenha a direcção de Ponte de Lima não se ‘misture’ com o trânsito que toma a direcção para o centro da Vila de Prado, assinalada antecipadamente e com criação de divisão física, com duas faixas”.
NOVO ESPAÇO COMERCIAL VAI PIORAR SITUAÇÃO
O MIP entende também, embora “sem qualquer objecção ao desenvolvimento comercial e local, que o futuro espaço comercial (Intermarché), ainda em fase de obra, criado junto à frente da rotunda, vai tornar a situação ainda mais caótica, quer no local, quer a montante, na chegada à dita rotunda pela via rápida”.
“A afluência prevista ao espaço comercial, juntamente com a confluência de tráfego naquela via de circulação no mesmo ponto, provocará com toda a certeza um aumento exponencial do constrangimento à circulação, aumentando ainda o risco de acidente”, explica.
Por isso, acrescenta o comunicado, “urge repensar os acessos de entrada e saída ao novo espaço comercial”, porque “não é admissível que a entrada e saída para o espaço comercial, privado, se faça em frente à Rotunda do Canoísta”.
“Não poderemos ter, hoje, uma via rápida criada em tempos modernos para rapidez e fácil acessibilidade a outros destinos e que agora imita tempos idos, com o afunilamento de trânsito, potenciando o risco de acidente e o desespero de horas e horas em fila para os condutores que têm que tomar este destino”, frisa o movimento independente.
RRC (CP 10478)